sábado, 13 de outubro de 2018

15. MARIA DA GLÓRIA FERNANDES

“Doce Nectar”/ Acrílico s/tela/ 100x60cm
700,00€


Fez parte de várias Associações de Arte. 
Membro fundador, e presidente da Associação de Artes "Palcos cruzados" durante os dez anos da sua existência.
Menção honrosa III Festival Internacional de Pintura – cidade de Laboyos Colômbia 
Menção honrosa no I Salão CIALEC Córdoba Espanha 
Menção honrosa I Bienal Micro formato Sala AIRES – Espanha 
Menção honrosa na exposição de Arte postal Portugal Brasil São Paulo Brasil
Menção honrosa na exposição Internacional desenho e pintura Portugal - Brasil 2007 Menção honrosa GRAU OURO Galeria Posto Turismo Nazaré – Sensitivity –
 Menção honrosa na 12ªBienal Luso-Brasileira de Artes plásticas - Galeria de exposições da casa de Portugal – São Paulo - Brasil 
Terceiro prémio - Concurso pintura ao vivo 2013 Galeria Magenta – Figueira da Foz
PRÉMIO DE PRATA– Art Majeur Silver Award 2008/2009/2010/2011 Virtual Art gallery Participação com duas obras na série "Liberdade XXI"- RTP 1 
Convidada do programa ”A tarde é sua” com Fátima Lopes, onde deu a conhecer a sua obra e episódios da sua vida. 
Lecionou desde 2007 a 2011 aulas de iniciação à pintura, no atelier do Centro de dia S. João Baptista.- Cepelos 
41 - Exposições individuais; Portugal, Luxemburgo, França, Espanha. 
Participou em mais de uma centena de Exposições coletivas - Portugal, Itália, Espanha, Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Suécia e França. 
Participou em direto na rádio. 
Um dos autores do livro SENTIDOS pintura, poesia, fotografia. 
O seu nome consta do livro – Art sin fronteras II - Espanha
O seu nome consta do livro – I beroamerica y su Arte - Madrid Espanha
O seu nome consta do livro de Arte – QUESTIONARTE 
O seu nome consta do livro Panorama Artístico y Cultural 2009 – Espanha 
Artista selecionada com uma obra para a representação gráfica dos postais de Natal de 2010 - Câmara Municipal Vale de Cambra. 
Artista escolhida com uma obra para a representação gráfica dos postais de Natal de 2008 pela Assembleia Municipal de Vale de Cambra. Aveiro 
Autora do painel principal marchas S. António 2009 Freguesia de Cepelos

Os seus trabalhos fazem parte de várias instituições e coleções particulares, em Portugal e no estrangeiro; Duquesa de Cadaval, Museu Nossa Senhora - Fátima, Dr.ª Maria Cavaco Silva, Grã-Duquesa Luxemburgo, etc. Destacando-se a aquisição de uma obra pelo S. Núncio Apostólico Vaticano. 
O autor e sua obra 
Maria da Glória 
Artista plástica autodidata - iniciou há pouco mais de uma década (2000) a pintura como forma de exprimir sentimentos. 
Sem especialização inicial definida, demonstrando uma enorme paixão pela cor e suas mutações… o começo da sua arte foi-se desenvolvendo pela pintura figurativa, evoluindo ao longo do tempo para a expressão surreal.
   Modernismo/Simbolismo.
A artista trabalha as suas obras a partir de um pensamento, de um poema, de uma frase de algum livro ou, simplesmente, do que sente ao observar o ser humano, o Homem na mágoa, no prazer, na crença... 
Justifica: “A vida sem a Arte é um dia feito de neblina”.
O FADO (canção portuguesa património imaterial da humanidade) nos últimos anos tem feito parte da sua vida e existência. Diz, ser, uma necessidade da sua ALMA. Tem participado em concursos e atuando sempre que solicitada para tal em vários locais. A artista escreveu e interpreta dois fados dedicados a seus dois filhos. O mais velho portador de deficiência mental profunda.


Comentários 

Análise Crítica da obra de arte de 
Maria da Glória Tavares Fernandes 
Mª da Glória, explosión de vida 
María nos presenta en Sala Aires una muestra cargada de excelsa emotividad. Colores inusuales pero apropiados a la percepción natural de la realidad plasmada.

Toda esta amalgama cromática constituye un camino que se materializa en múltiples escenarios fabulescos que nos guiarán por la senda entre lo real y lo imaginado. Cada obra conforma un paraíso imaginario donde, a través de la reflexión, llegamos a encontrar el verdadero significado de las cosas importantes de la vida. 
La autora portuguesa, a través de sus “silencios” desnuda su alma frente al espectador, entre proclamas de renaceres y auroras celestiales; entre sueños y danzas de la vida que imploran a un creador su misericordia frente al sufrimiento humano excitado por la indiferencia e ignorancia social. 
A través de abigarradas pinceladas y texturas, María da Glória nos presenta distintos escenarios de la naturaleza con profunda inclinación hacia una pintura romántica, paisajística y de gran expresividad. Escenarios que nos invitan a reflexionar sobre temas que para ella son fundamentales en el ejercicio personal de conocernos a nosotros mismos. Su obra es una forma de espiritualidad penitente materializada en mensajes de búsqueda, aprendizaje y esperanza. 
Todas estas sensaciones son fácilmente perceptibles por el espectador, que desde su propia óptica será capaz sin esfuerzo de generar y ordenar los sentimientos encontrados y las percepciones de un mundo cargado de radiante y vital energía. 
En definitiva, la artista portuguesa nos invita a hurgar en las yagas ya cicatrizadas que evidenciaron la angustia de su pasado, para que una vez vencida esta inquietud, viajar a M a r i a d a G l ó r i a 
través del túnel de la vida, impregnándonos a su paso de ese halo reflexivo de enjuiciamiento crítico que el espectador percibe, constituyendo esto una parte de ese todo que compone la obra. [] 
Daniel Arenas Rodríguez 
Crítico de Arte 

Gregorio Vigil-Escalera/N.D.ES. Crítico de Arte
El arte aparece cuando hay creación de formas por y para el hombre, y el artista es ese creador de formas (Jacques Thuillier). En el caso de esta autora, su trabajo en acrílico, su mezcla pausada y sentida de pátinas cromáticas en que cada una de ellas hay talladas cicatrices, arrugas, arañazos, erosiones, hilos, tableros de unos seres (fantasmas que se significan como tales y que entran en un juego unitario de necesidad interna y contenido expresivo) que entre nieblas y veladuras tienen un sentido vital y formal, emocional y mitológico y hasta clásico. Son casi todo ojos y rostros, los cuales, en una acción de transferencia, pasan a ser los nuestros y nuestra la angustia por percibirlos más allá del encuentro fugaz.     Evidentemente, no estamos en presencia de esa conjugación de idea, desecho y vacío, tan exitosa actualmente, sino ante una muestra que incorpora una concepción estilística y un significado que aúna un honesto ejercicio plástico y una formulación vivencial muy nítida y de gran peso.

Análise Crítica da obra de arte de
Maria da Glória Tavares Fernandes

por Rose Marie Caetano
Artista plástica e crítica de arte 
Diplomada pela Universidade Federal de Brasília - Brasil.
Maria Glória Tavares Fernandes é uma artista intensa. Seus trabalhos evidenciam uma busca constante. Sempre apresenta novas formas, novas pinceladas que transmitem, dos abstratos ao figurativo, uma força única. 
Em suas telas as cores são significativas e puras. Não deixa dúvidas quanto à cor de sua escolha. Azul é azul e amarelo é amarelo. Nem as sombras ferem a pureza da cor, lembrando a técnica de El Greco no que se refere à integridade no uso de cores puras. Glória consegue obter luz e sombra empregando com maior ou menor intensidade os brancos. Isto ao observador deixa uma sensação de pureza e simplicidade.
O conjunto de sua obra é intrigante, criativo e leve. Da mesma forma que sua técnica, os seus temas trazem à superfície a alma de uma pesquisadora. É como se em cada nova tela quisesse provocar o olhar e o coração do expectador. Há sempre uma pergunta ou uma provocação no ar, acima de tudo, uma reflexão. 
Nada em seus quadros comporta-se como acaso. Talento atribuído a poucos. Suas imagens parecem ser frutos de reflexões perante a vida e, acima de tudo, estão carregadas de sentimentos. Isto instiga aqueles que dela se aproximam a querer ver mais, e mais. 
Maria da Glória é uma artista plástica versátil, mas fiel às suas expressões, seja nas aquareladas cores quase esmaecidas, seja onde a tinta mais densa é necessária para uma presença forte ou uma sensação mais ativa.
Suas imagens permeiam emoções que vão da resignação à provação, da calma à angústia da dúvida. É como se, em cada tela, pudéssemos captar uma inquietação sobre a existência. São constantes questionamentos do real e do irreal, do finito e infinito, do próximo e do distante, do natural e do sobrenatural, da vida e da morte, do tangível e do inatingível, do efêmero e do eterno.
A artista é, sobretudo, criativa. Suas imagens entre oníricas e simbólicas trazem consigo dor e esperança. É como se contassem uma história de final inimaginável num plano invisível de existência.

A representação plástica de Glória parece declarar que no toque meigo de seus personagens, no carinho dos gestos delicados, no acalentar de mãos ditosas, na brandura das cores leves existe fé e esperança, mesmo quando o título, ou a figura evocam traições, decepções e angústias. 
Nas telas de Glória é possível perceber um constante paradigma que aproximou rosas brancas de gotas vermelhas e que não permite ao apreciador de arte esquecer das suas obras.

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ARTE NA RAIA II